domingo, 1 de julho de 2018

Zambujal



Chovia chuva fria                                                
no #zambujal.
O vento passava nas
árvores,
formava  rugidos
entre pinheiros
e rochas
arredondadas
e extremamente fortes
e a terra engolia frases inteiras.
Acabou por engolir
 toda a prosa
em modo alucinado.
Mesmo as palavras dispersas
de tão leves,
como
os raios do sol da seda
ou os raios que me partam,
e o vento insiste,
já me perdi,
falava de outra coisa,
em fustigar a porta
e o postigo,
e eles batem:
Pum! Pum!
Merda!
Paira sobre o abrigo
um lençol
que saltou da corda.
Parece um fantasma.







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