quinta-feira, 19 de julho de 2018

Parque

Parece que parou
no #parque
apeou-se,
papou
o que tinha
para papar,
sem fome
soprou as migalhas,
e voltou a pôr
o prestável carro
a trabalhar.
Pressentiu um cisne
de asas pretas
pairando,
preso no ar
pela brisa
voando sobre
uma piza
Margarita,
era esse o seu
primeiro
e verdadeiro nome
de princesa
maldita
que foi apanhada
a fumar.
Pirou-se.
De repente
pirou-se
não avisou
as pulgas
nem
as porcas
pretas
ou as suas plumas,
pluviais,
que penderam
como finas
tiras de
presunto
às fatias
e eu não dei
por isso
e não sei
que mais
vos conte
aqui deste rio
pesarosa e
inexplicavelmente
sobre a ponte.
O pão era
bolorento,
é verdade,
não era bom,
tinha
aquele bolor
que parecia
justificar,
se não todas,
pelo menos
grande parte
das aparições
ou alucinções,
e não digo
mais peva,
pronto, pronto,
acabou.












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