quinta-feira, 19 de julho de 2018

O parque ridículo com estatuetas de cobre, cobertas de musgo e verdete, verdadeiros gnomos estáticos e .
De dia ainda se

O improvável aconteceu, o #parque

Que caraças, há tanto parque, que coisa, com catos, sem catos, com catatuas cruzadas com couve penca, equilibradas nas catacumbas onde catam piolhos e carraças, os macacos dos cabelos, dos catraios escondidos nas bolas de sebo e na barriga das pulgas.




Passeares no silêncio dos  #parques, em Sintra, sentares-te num banco de pedra, com a tua caneta e o teu bloco de notas, ou passar e ver os patos no lago, isso acabou. Nem um patinho só, nunca mais vais conseguir.
Tenho andado a pensar em formas de afastar aqueles milhares de pessoas dali, sem contudo, cometer nenhum crime. Ou. pelo menos, nenhum crime grave.
Se o mundo fosse uma enorme fantasia, mandaria comprar um aspirador descomunal, aspirava-os, e depositava-os nas Berlengas durante quinze dias, à vez.
Em não havendo nada de fantasioso nisto tudo, tenho que apenas não ir,  ficar em casa a recordar aquela alma encantada e verde que tive o previlégio de conhecer.
Se o mundo fosse uma enorme fantasia, usaria um pente descomunal, de dentes apertadinhos e passava-o nas árvores, nas ruas, até ao fundo dos fundos, para os retirar como deve ser. Como se faz para outras infestações. Tenho tanta pena de pensar assim, mas tem de ser...
Depois, depositava-os nas Berlengas durante quinze dias, à vez.
Só preciso de uma ideia. Algo que os demova, uma interdição, um medo, um desinteresse, ou outra coisa qualquer.
Se o mundo fosse uma enorme fantasia depositava-os nas Ilhas Selvagens, durante quinze dias, à vez.












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