terça-feira, 22 de maio de 2018

Lisboa

Como alguns saberão, o meu quotidino faz-se entre #Lisboa e Sintra.
Apesar da insistência de alguns familiares, nunca saírei daqui, que eu não deixo os meus plátanos húmidos nem por nada.
Entre esta vila e esta cidade, ambas majestosas e cheias de encanto, percorre-se um caminho de subúrbios absolutamente horrível,  que não vejo porque aproveito para viajar pelos meus livros.
Desde que me conheço, que formulo uma discussão fictícia dentro da minha cabeça. Questionam-se entre si, as belas, e já o tenho escrito, qual de nós as duas é que é a mais bonita?
A mim fascinam-me as cidades com gaivotas, os seus gritos a ecoarem na cidade ainda adormecida.
A mim fascina-me o musgo silencioso, as pedras ancestrais, o verde mágico da água.
Que disparate, o meu, o verde mágico da água, dentro dos túneis verdes, dentro do meu coração!
Bem podem discutir, porque se separaram de mim e já discutem sózinhas, e eu, que as ouço, sem poder agora intervir, sei que, mesmo depois de eu desaparecer por completo, não chegarão nunca a conclusão nenhuma,







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