segunda-feira, 14 de maio de 2018

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Tinha coisas importantes no bolso, para entregar, já nem sei o quê, e não conseguia, perdia-me naquele labirínto, com entradas e saídas para o exterior, tanto que várias vezes passei pelo barzinho, com a sua montra arrumada e colorida, num canto interior do edifício, desci o mesmo lance de escadas vezes sem conta, As portas iam-se fechando, ficando só duas  ou três delas abertas, por um questão de segurança.  naquelas horas equidistantes entre as duas pontas da noite.
O grande tampo vermelho da receção, quantas vezes contornei a sua forma oval, de arestas redondas.
A horas indefinidas. Por uma questão de segurança ficam apenas algumas, poucas, abertas.
Volto, uma vez mais, a passar no mesmo sítio. Todos me dão indicações corretas, que sigo à risca, mas, não sou mesmo capaz de encontrar o caminho certo, um caminho que devia conhecer de olhos fechados, porque segundo me foi dado a perceber,  é lá que é o meu local de trabalho. Uma sala para onde vou todos os dias.


O #Delgado,
é malcriado.
o Balofo,
é fofo,
e o Ribeiro,
é certeiro
O António,
por sua vez,
é um nónio,
e o Cortês
é uma peça
de xadrez,
ou, explicado
de outra forma,
um cavalo.
O Serafim,
mais dado
ao frenesim
é um berbequim,
e tem uma
amante,
que é um elefante,
muito elegante,
e, por agora,
chega.


As portas iam-se fechando ao longo da noite, por uma questão de segurança, e a ervilhinha perdeu-se no meio daquele labirinto
Desceu a mesma escada vezes sem conta, reconheceu várias vezes a montra colorida do barzito a um canto, no interioir do edifício, pediu indicações a várias pessoas e elas eram prestáveis, e ensinavalham-lhe, mais ou menos detalhadamente, o caminho certo. Pelo caminho, cometia qualquer erro, de forma que via múltiplas vezes o tampo elho da receção, de arestas redondas para as crianças não se magoarem, com as suas cabeças pequenas ao nível dos cantos e das arestas.





















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