segunda-feira, 21 de maio de 2018

Krill

Guendoline ou Guinevere,
já nem me lembro bem do nome dela,
sei que pôs os palitos ao rei Artur,
reza a lenda,
com o melhor amigo de ambos,
e sofreram muito por causa disso.
É normal.
 (Krill..., não..., aqui fica mal)
Margarita voava,
ensinada pelo seu mestre,
já nem me lembro se tinha
uma vassoura, ou coisa assim,
sei que lá estava na imaginação
do seu criador,
e que resvalou cá para o meu lado,
sentando-se,
e aqui ficou, na conversa
com as suas amigas prediletas.
Também o sr. Heep,
nome deveras difícil
para o linguajar português,
também esse,
independentemente do nome,
( #Krill..., não..., não tem nada a ver)
ficarei a odiar, nem, tão depressa,
ou mesmo nunca,
me vou esquecer dele,
por causa daquela humildade nojenta,
e do seu caráter vil.
E o D. Quixote, reparei há pouco
como é tão pouco alucinado
com os seus  moinhos de vento.
monstros verdadeiros em movimento.
Bem hajas pela tua clarividência,
avôzinho!
(Krill..., nem pensar)
Os passos de Paul Auster
ressoaram, durante muito tempo,
anos, mesmo,
na bela calçada,
entre o jardim e a Embaixada.
mas não tive tempo
de lhe mostrar a cidade.
E Maga? Tu, Maga que devias ser
conhecida de todos
e não és? Porquê?
Deixa. Ficas comigo.
nas minhas instalações, que albergam
os corações das palavras pequenas.
Riscos de tinta.











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