Nem era o som
que produzia
era a caneta silenciosa,
livre,
absorvendo.
e era nela que se retinha
a melodia,
aprisionando
o que seguia em fio,
Como se o mar, violento
um terramoto na água,
uma torrente,
como se o mar fosse o vazio,
que podia ouvir-se mil vezes
num dia,
e no outro
se calasse para sempre.
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