quinta-feira, 18 de março de 2021

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Os jarros acumulam-se
à beira dos riachos,
murmurando intrigas
e rindo do mal.
Espalham-se 
escondendo debaixo
do seu manto 
mil e uma coisas que 
rolam 
quando chove muito
e as águas se 
movem em caudal.
Quando eu sou 
esse vento, 
todas,
mas mesmo todas
as flores
se viram de costas
à minha passagem, 
sobretudo as pequenas, 
as que germinam 
entre as rochas 
e crescem, 
imprevisíveis,
nessa  incrível forma 
de existir,
presas por fios
onde quase não há 
terra,
só poeiras levantadas, 
poeiras, 
poemas intrusos 
como cristais de quartzo 
sujeitos à tempestade
feroz. 

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