sábado, 27 de agosto de 2016

workshop ( Enciclopédia Ilustrada)

O workshop mais interessante de todos os que assisti ( frequentei? Participei? ), foi sobre coisa nenhuma. Paguei só setenta euros. Felizmente fiz a inscrição com antecedência, porque muito próximo da data já custava noventa, e eu não gosto de gastar dinheiro mal gasto.
Depois de entrarem no espaço os envolvidos sentavam-se, calados, a olhar uns para os outros, até mais ao menos o meio da manhã, altura em que se fazia uma pequena pausa para café e bolinhos, que, aliás, desapareceram num ápice, como se fossem a última refeição antes do fim do mundo!
Regressámos ao local, e novamente nos sentámos em silêncio. Isto até à hora do almoço, que infelizmente não estava incluído na inscrição, pelo que as pessoas dispersaram, e eu fui comer uma sopa ao café da esquina, em pé, com a barriga colada à "vitrine" dos pasteís de nata.
A tarde foi bastante interessante.
Estávamos nós a assimilar umas noções já bastante profundas do que é realmente o nada, mantendo-nos apenas a respirar, e a revirar os olhos uma ou outra vez, quando uma das cadeiras resolveu chiar, produzindo um som em tudo semelhante a outros que conhecemos bem, mas de natureza mais fisiológica.
A aprendizagem a que tínhamos sido sujeitos ao longo do dia, e o fortíssimo "CALEM-SE" do mentor, manteve a seriedade do evento.
A meio da tarde, outro intervalo. Bebi três cafés, que eram de borla, e aos bolos já não cheguei, porque voltaram a desaparecer numa fúria descontrolada.
Gostei! Se tudo correr bem em setembro vou a um outro, cujo tema é bastante apelativo: "O idoso transmontano, defeitos e qualidades". Estou ansiosa pela parte prática.

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