quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

   Quinta-feira

O meu dia do corropio é quinta-feira! E o seu? É à sexta não é? É como o meu, dia após dia, nem sábado nem domingo hão-de escapar. A sua hora tranquila é à noite, no sofá, não é?  Começa a ver televisão, e o som vai-lhe fugindo junto com as imagens, devagar!  E cochila um cochilo torto, e acorda, e mete-se na cama depois de acordar. Estranho não é?
À segunda começa a semana, começa o mês, começa o ano, começa o que começar. À terça começa igualmente qualquer coisa, para mim e para si, não é?
Começa com um apito, um trinado, uma sinfonia, um homem a falar. Qualquer coisa que entre no seu sono profundo, e que, à quarta-feira, ou outro dia à sua escolha, o faça recomeçar.


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