A chama pequena
naquelas frações
de segundo
bichanava, normalmente,
o seu nome, "Fausto",
mas a chuva chata
não o deixava
acender os fósforos.
Fazia anos que fugia
de projéteis chalados,
estrelas roxas
arremessadas
das águas de um chafariz
algures entre xabregas
e a China.
Suspeito que
naquele dia
que necessitava,
mesmo, proteger-se
com um xaile
estupidamente luxuoso
encontrado
no saco do lixo,
cheio de chávenas,
e luxúrias,
e chinelas, e chouriços,
pôs-se a brincar.
Chiça, Fausto, fosga-se,
caramba!
Será que foi por isso?
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