e, dava-lhe a frescura
do seu corpo a beber.
sentavas-te, silencioso,
com os olhos fixos num
ponto inantígível para mim.
O gato está sentado,
quieto e silencioso,
com os olhos fixos
num ponto inatingível.
Faz-me companhia
enquanto olho para
o casaco e me lembro
de alguns episódios que
lhe estão agarrados à cor,
ou ao formato,
ou ao cheiro, não sei,
de quando me contavas
segredos e eu, por
encantos e feitiçarias
te dava a frescura do
meu corpo a beber.
Deu-lhe a frescura do
seu corpo a beber,
O gato está sentado, quieto
e silencioso, junto a mim.
Fixa os olhos num
ponto inantigível,
daqueles que só os
gatos conseguem ver.
Do outro lado da sala, há
um casaco pendurado no
cabide, com histórias que lhe
estão agarradas à cor,
ou ao formato, ou ao
cheiro, não sei.
Contavas-me as tuas
aventuras e desventuras
e eu dava-te a frescura do
meu corpo a beber.
A viver na companhia
de velhos vasos com
flores alagadas pela
chuva insistente.
Velhos vasos alagados
pela chuva insistente,
Tomavam conta da casa.
O gato nem queria saber.
Velhos vasos alagados
E a chuva insistente
Batendo à porta
Dando-lhe frescura
O gato nem queria saber. Só queria dormir sossegado e assim, quem tomava conta da casa eram velhos vasos alagados pela chuva insistente.
No momento da camélia b se aproveitar da frescura das suas gotas era quando elas caíam brancas, sobre o inverno
Sem comentários:
Enviar um comentário