O homem chegou-se
à beira do rio,
inclinou-se
sobre a água, e,
com a mão em concha,
apanhou um folha
de #setembro
que circulava,
devagar.
Os seus olhos
abrangentes
rolaram pelo cenário,
procurando
a árvore
a que ela pertencia.
Queria devolver-lha.
Insistir
para que vestisse
outra vez,
o seu manto
intransponível.
Não suportava
antevê-la,
imaginá-la,
inevitavelmente nua
dentro de todos
os invernos,
e com as raízes
mergulhadas
no gelo.
,
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