intermináveis
entre as florestas de pinheiros,
pintadas de verde compacto
e indiferente
que escorrem pelas
serras adormecidas.
Lá ao fundo, os salgueiros
cumprimentam a água,
eternamente
debruçados em grandes vénias
sobre o seu caudal
nascidos e criados ali, uns
metros à frente do moínho húmido
e pedregoso,
com metade da sua grande roda
inacessível aos meus olhos.
As estradas estão enroladas
na superfície dos montes,
o sol fragmenta o rio, onde
suponho que brilhem os peixes ,
até quase desaparecer.
Após o ocaso inquieto
medonhas estrelas infinitas
revelam-se de noite,
tão próximas que, por vezes,
caem do céu
como uma chuva habitual.
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