Um dia,
um indivíduo
propôs-se
a aprender de novo
a manuscrever
para deixar as vogais
abrirem
naturalmente.
E como
se sentiu feliz
com a decisão
chegou-se à
camisola pousada
sobre a cadeira,
pegou-lhe pelos
punhos,
e iniciou com ela
movimentos
completamente
inesperados,
de dança.
Parecia mesmo que
vinham
verdadeiros braços
abraçando
do interior das suas
mangas.
De seguida,
abriu uma gaveta
com o propósito
de suspender um
banco de jardim
das tábuas
do seu teto de
madeira.
Sem querer,
tornou o vento,
lá dentro, real.
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