terça-feira, 19 de junho de 2018

...

Da última vez que estive em Roma, mais propriamente no Vaticano, tive o previlégio de dar duas palavrinhas ao Papa. Perguntei-lhe, evidentemente, se não se queria ser membro da Enciclopédia Ilustrada.
Disse-me que sim, que já tinha tentado, uma amiga recomendou-lhe como forma de se esquecer um bocadinho das guerras e da fome no mundo, mas foi bloqueado, e não voltou a tentar.
"Que pena", observei eu hoje, quando ele me ligou para o fixo (mais um bocadinho não me apanhava porque fui às compras), às nove da manhã em ponto, para saber qual era a palavra do dia, ao que lhe respondi, #Nick Drake.
"Isto de desejar paz paz e amor para todos os que precisam, dentro do que posso, derivado à minha condição de Papa, e dos  que me vêm à ideia,  dá trabalho! Às vezes, como sabes, até me desloco para lá. Alguns locais perigosos. Terríveis! Passo cada arrepio!"
"Esse teu ofício, chama-se papar, não é?", atrevi-me a perguntar, pela confiança que já me tinha demonstrado," mas fiquei sem saber, porque não me respondeu. Se calhar não ouviu, eu também não insisti. Continuei:
Pois, dava-te jeito. Nos intervalos, relaxavas um bocadinho.
Queres que eu fale com eles?
Tens telemóvel?"






Sem comentários:

Enviar um comentário