Eram uma vez
catorze e trinta e três
e chuva lá fora.
Para a ouvir
tirei o som à televisão
nem me interessam
os cabrões
que lá estão,
prefiro a água a correr
nos canos
que têm um nome
que toda a gente sabe
e eu não!
Catorze e quarenta e três
dez minutos de palavras,
descontroladas, enervantes,
um pouco de vento,
não muito
e chove torrencialmente!
E chuva fria!
Quando eu mandar
na meteorologia
um dia....
sairá uma lei
ou um decreto
uma ordem de serviço
um panfleto
uma brochura
uma merda de um papel escrito
e a partir daí
só haverá verão!
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