Sobre os pratos,
entre os braços
e os garfos e as facas
e as vozes,
pairava uma ideia
inocente.
Depois serpenteava
enquanto nevava nos copos,
e ao longe o sol queimava,
em velhos troços de estrada.
Era eu que imaginava
poemas descabidos,
fracos,
sem genialidade nenhuma,
enquanto o vento transformado
em nada,
rodopiava pelas bocas
e pelos botões
dos casacos,
pelas pernas esticadas
para aquecer.
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