Um frémito!
Sem um grito
nem um tremor
nem um gemido.
Um frémito, só!
Nada a ver
com aquele torpor
que nos faz
dar balanço
a um baloiço,
eternamente,
tendo debaixo dos pés
enormes folhas,
de outono!
Numa, que apanhei,
das maiores,
onde tentei escrever:
frémito!
E ela partiu-se,
como se partem
as folhas secas,
em pequeníssimos estalos,
sem um gemido,
sem um grito!
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